Compositor: Conchita
Sobre seu umbigo aí está minha boca,
entre suas pernas meu coração
Entre seus braços vai minha cabeça,
sua pegada está sobre meu pulmão
Sobre sua vida está nossa história
Sobre meu corpo está sua linha
E dos meus pés até minha cabeça
Está seu cheiro, sempre ficou
Me diz que todo vai sair bem
Que entre seu sonho e meu violão
Poremos uma ponte e a correr
Que sem você eu não valho nada
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes o tempo e é melhor que não saia correndo
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes do tempo e é melhor que não, que não saia correndo
Que não saia correndo, que não saia correndo
Sobre sua lingua está minha saliva
Seus braços fazem de cinto
E de seus lábios e meu quadril
Vai esquivando seu coração
E dorme o mundo e a quem importa
Que não têm relógios no seu colchão
E entre seus lábios e meu quadril
Só me encomoda o edredom
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes o tempo e é melhor que não saia correndo
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes do tempo e é melhor que não, que não saia correndo
Que não saia correndo, que não saia correndo
Que não saia correndo, que não saia correndo
Que não saia correndo, que não saia correndo
Que não, que não saia correndo, que não , que não, que não saia correndo
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes o tempo e é melhor que não saia correndo
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
Antes do tempo e é melhor que não, que não saia correndo
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois
E outra vez hei de morder a voz
A não ser que volte a falar de dois